segunda-feira, 26 de maio de 2014

Capitulo 1- O Diabinho cai na terra- Aisuru Akuma


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Como habitual voltava da universidade ao anoitecer, estava um dia chuvoso por isso tinha anoitecido bem cedo, pensava  no que haveria de estudar quando chegasse a casa e perdia-se a pensar também no que haveria de fazer para o jantar.
Morar sozinha também tinha as suas dificuldades, daria tudo para chegar a casa e ter um jantar quentinho á sua espera, mas essa fora a vida que escolhera quando decidira que estudaria medicina na faculdade.
A luz publica era fraca e falhava de um tanto em tanto tempo, sobressaltou-se com o barulho de um gato saltando a baixo do caixote do lixo, foi então que se deu conta de alguém deitado junto ao amontoado do lixo, um garoto aparentemente.
Ao inicio ficara assustada pois parecia estar mais morto que vivo, mas no final de contas era estudante de medicina e deveria saber recorrer uma pessoa, aproximou-se e pegou no seu pulso, aliviou-se ao sentir a pulsação.
_Tu…_ Caiu no chão ao ouvir o garoto abrir os olhos e falar._ Me ajuda…_ Falou ainda meio rouco e só então percebeu um ferimento no seu ombro.
_ Vem… minha casa não é muito longe.._ Puxou-o e ele seu firmou a ela, o guarda chuva foi abandonado  no meio da rua e ambos seguiram para a pequena habitação de Emi.
Em casa percebeu que o ferimento não era assim tão grave, mas aqueles arranhões eram bem peliculares  o animal que os fizeram deveria ter umas unhas bem grandes.
_ Afinal não era assim tão grave…_ Sorriu colocando os produtos usados para o curativo dentro da caixinha._ Qual o teu nome?
_Meu nome é Jun…_ Emi arrepiou de leve ao ouvir a voz do garoto, se reparasse bem ele tinha uns  olhos de um azul tão vivido que nunca vira antes.
_Eu sou a Emi… prazer…_ Esticou o seu braço, no inicio Jun receou em tocar a sua mão , mas tocou-a por breves segundos mantendo-se quieto na sua cadeira como se fosse um bicho vadio._ Moras aqui perto? Se quiseres posso-te levar a tua casa.
_Eu não tenho casa…_ Respondeu levantando-se, arrepiado por apenas trajar uns calções._ Será…_ Segurou-a pelos ombros olhando firme os olhos castanhos daquela humana._ Será que não posso ficar em tua casa?
_Tu não tens mesmo uma casa?_ Sua pergunta desconfiada fez com que Jun desferisse um murro em cima da mesa irritado.
_Já falei que não! Aqueles miseráveis deixaram-me sem nada…_ Sua irritação era visível e Emi acabou por o deixar ficar, apenas por aquela noite, em troca queria saber o que se tinha passado com ele, mas uma menina tão realista como ela nunca se acreditaria na história daquele estranho, que continuava a arrepia-la apenas com o olhar

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